Segundo o boletim de ocorrência, local clandestino em Manduri (SP) era usado para cruzamentos de raças. Animais eram anunciados pelo investigado nas redes sociais.
A Polícia Civil investiga uma denúncia de maus-tratos após a morte de ao menos 30 filhotes em um canil clandestino no Centro de Manduri (SP). Segundo o boletim de ocorrência registrado na terça-feira (28), o lugar era usado para cruzamentos de diversas raças.
Os filhotes eram colocados para venda e a divulgação acontecia através das redes sociais.
Uma protetora voluntária foi a responsável por registrar a denúncia. Ela declarou que o homem pedia ajuda para atendimento veterinário aos filhotes doentes, assim como doação de rações, pois ele não teria fonte de renda para sustentar os animais.
Na quinta-feira (23), a mulher entrou em contato com o investigado para avisar que uma veterinária iria até o local para atender os animais. O homem não deixou a profissional entrar em sua casa. Dois dias depois, no sábado (25), outra médica veterinária foi até o lugar para o resgate.
Na data, o investigado afirmou que havia 34 filhotes no canil, mas que apenas três estavam vivos. Ele entregou três animais vivos, com cerca de 30 dias de vida, apresentando graves problemas de saúde. Eles morreram a caminho da clínica veterinária.
Conforme o registro, foram vistos cinco filhotes com cerca de quatro meses, porém o homem recusou entregá-los ou permitir a vacinação dos levados. O investigado afirmou que nenhum outro cão seria levado do local.
Dentro do canil clandestino, o investigado criava cães das raças Pitbull, Mastim Napolitano e Pite Monster. O caso foi registrado como praticar de ato de abuso a animais na Delegacia Policial de Manduri.
Por g1 Itapetininga e região, TV TEM