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O papel do Enfermeiro frente  ao paciente com Hipertensão  Arterial Sistêmica - servidor
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O papel do Enfermeiro frente ao paciente com Hipertensão Arterial Sistêmica - servidor

  • 18/04/2022 10:00:00
  • Jornal Sudoeste do Estado
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Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica multifatorial evidenciada por elevação sustentada dos níveis pressóricos, sendo a sistólica ≥ 140 mmHg e/ou a diastólica ≥ 90 mmHg. Representa importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCVs), tais como infarto agudo do miocárdio, insuficiência renal crônica e acidente vascular encefálico (AVE)1. As DCVs constituem a principal causa de morte no mundo, apresentando-se de forma crescente em países em desenvolvimento2. Em decorrência da elevada morbimortalidade associada à hipertensão, do seu perfil de condição crônica e por se manifestar de forma assintomática por muitos anos, o problema torna-se um desafio constante para os sistemas de saúde, sendo necessário grandes esforços para sua detecção precoce e controle adequado, objetivando a redução de complicações cardíacas, cerebrovasculares, renais e arteriais periféricas3,4. Dentre os fatores de risco associados ao desenvolvimento de HAS, destacam- se sobrepeso e a obesidade, tal doença está relacionada ao consumo inadequado de determinados alimentos, que por sua vez causará alterações no Índice de Massa Corporal (IMC), além disso, a falta de atividade física, o uso de bebidas alcoólicas, o consumo exagerado de sal e o uso do tabaco, favorecem o surgimento das DCVs5.
A prevenção e o controle da HAS trazem implicações importantes, sendo fundamental a utilização de novas estratégias e abordagens que permitam identificar com maior precisão os indivíduos que apresentam maior vulnerabilidade, oferecendo benefícios para o portador da doença6. Desta forma, por se tratar de uma condição crônica, o controle da HAS requer acompanhamento e tratamento diário por toda a vida, envolvendo métodos farmacológicos e não farmacológico7.
A mudança de comportamento e estilo de vida, adotando um plano alimentar saudável e prática de regular atividade física são fatores preponderantes no tratamento da HAS8,9.
Para realização do processo de adesão ao tratamento é fundamental que o comportamento do paciente esteja de acordo com as recomendações determinadas pelos profissionais de saúde, essas orientações se relacionam à terapia medicamentosa e as mudanças no estilo de vida. A aceitação e o reconhecimento da doença também são fatores fundamentais, para que assim possa ocorrer a adaptação as condições de saúde e a identificação dos possíveis fatores de risco9,10.
Um dos fatores que mais prejudicam o controle da HAS é a não adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico. Tal fato proporciona barreiras no processo de tratamento favorecendo o desenvolvimento de complicações relacionadas a doença. As restrições em mudar o estilo de vida e aceitar a prescrição terapêutica são evidenciadas como um dos maiores obstáculos para o tratamento, porém, a carência de informações também é considerada um fator preponderante que contribui para a não adesão11,12.
Nesse cenário é fundamental a participação e o apoio da família, visando à adoção de hábitos saudáveis de vida, incentivando, auxiliando e apoiando na modificação da rotina. O incentivo à terapêutica medicamentosa também é fundamental, respeitando à prescrição de dosagem e horários10,12.
A presença de uma equipe multidisciplinar também favorece a realização do tratamento, visando a prevenção de complicações em pacientes hipertensos. Cabe aos profissionais estarem devidamente orientados e capacitados sobre as peculiaridades da doença, assim como as formas de tratamento e prevenção.1,13,14.
O enfermeiro, como integrante da equipe de saúde, assume a corresponsabilidade das ações do cuidado para a promoção da saúde e prevenção de riscos e agravos, como no controle e acompanhamento do portador de HAS. Através do conhecimento científico e de seu papel de educador, ele tem a possibilidade de instrumentalizar o portador da doença para o tratamento, melhorando sua qualidade de vida11.
Faz parte do cuidado oferecer esclarecimentos e orientações para o portador de HAS, compartilhando informações, abordando as possíveis complicações, o tratamento e seus benefícios, assegurando que ele seja capaz exercer o autocuidado13.
A equipe de enfermagem deve favorecer o processo de adesão às práticas de saúde estabelecidas para os portadores de HAS, atuando diretamente na promoção da saúde, na prevenção de riscos e agravos. Uma vez instalada, o enfermeiro deve atuar na orientação sobre os benefícios do tratamento farmacológico e não farmacológico, manejo da doença e suas complicações quando não controladas, bem como adesão a hábitos de vida saudáveis14.
Além disso, deve se apresentar como agente facilitador para que os indivíduos, famílias e coletividade desenvolvam habilidades para um agir de forma consciente no cuidado à saúde, desenvolvendo ações interdisciplinares em uma atenção integral ao indivíduo13, deve conhecer as peculiaridades dos portadores de HAS, facilitando o planejamento das intervenções propostas e da terapêutica, além de direcioná-los para maior adesão às condutas indicadas11.
“ É fundamental o envolvimento do profissional de enfermagem no cuidado do paciente com HAS, visto que esta doença está associa a hábitos de vida que envolve principalmente o sedentarismo, sobrepeso e obesidade. Desta forma, a utilização de técnicas para educação em saúde é fundamental, sendo considerada uma das principais estratégias de conscientização, da erradicação de hábitos maléficos na saúde, garantindo qualidade de vida”.

Renata Maria Brisola Capecci e Thaís Alves Barbosa

Referências

1. Sociedade Brasileira de Cardiologia. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol 2016; 107(Supl. 3): 1-83. 
2. Lee DE, Cooper RS. Recommendations for global hypertension monitoring and prevention. Curr Hypertens Rep 2009; 11(6): 444-9. 
3. Ramos ACMF, Seixas TC, Rocha CRM, Ávila RT. O programa de controle da hipertensão arterial no sistema público de saúde no município do Rio de Janeiro. Rev SOCERJ 2003; 16(2): 141-5. 
4. Sorlie PD, Allison MA, Avilés-Santa ML, Cai J, Daviglus ML, Howard AG, et al. Prevalence of hypertension, awareness, treatment and control in Hispanic community health study / study of Latinos. Am J Hypertens 2014; 27(6): 793-800. 
5. Nunes LCSM, Santos CAA, Serra MAAO. Fatores de risco e cuidados de enfermagem ao idoso hipertenso: revisão integrativa. SANARE. 2014;13(2):103-9.
6. Egan BM. Prediction of incident hypertension. Health implications of data mining in the „Big Data‟ era. J Hypertens. 2013;31(11):2123-4.
7. Reiners AAO, Seabra FMF, Azevedo RCS, Sudré MRS, Duarte SJH. Adesão ao tratamento de hipertensos da Atenção Básica. Cienc Cuidado Saúde. 2012; 11(3):581-
8. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. 128 p.
9. Pinotti S, Mantovani MF, Giacomozzi LM. Percepção sobre a hipertensão arterial e qualidade de vida: contribuição para o cuidado de enfermagem. Cogitare Enferm. 2008;13(4):526-34
10. Bastos-Barbosa RG, Ferriolli E, Moriguti JC, Nogueira CB, Nobre F, UETA J, Lima NKC. Adesão ao tratamento e controle da pressão arterial em idosos com hipertensão. Arq Bras Cardiol. 2012;99(1):636-41.
11. Vitor AF, Monteiro FPM, Morais HCC, Vasconcelos JDP, Lopes MVO, Araujo TL. Perfil das condições de seguimento terapêutico em portadores de hipertensão arterial. Esc Anna Nery. 2011;15(2):251-60.
12. Ribeiro AG, Cotta RMM, Silva LS, Ribeiro SMR, Dias CMGC, Mitre SM, Nogueira-Martins MSF. Hipertensão arterial e orientação domiciliar: o papel estratégico da saúde da família. Rev. Nutr. 2012;25(2):271-82.
13. Menezes AGMP, Gobbi D. Educação em saúde e Programa de Saúde da Família: atuação da enfermagem na prevenção de complicações em pacientes hipertensos. Mundo Saúde. 2010;34(1):97-102.
14. Silva SSBE, Colosimo FC, Pierin AMG. O efeito de intervenções educativas no conhecimento da equipe de enfermagem sobre hipertensão arterial. Rev Esc Enferm USP. 2010;44(2):488-96.

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