A mulher de 44 anos que morreu afogada na represa de Jurumirim, em Avaré, postou fotos minutos antes da embarcação onde ela estava virar e naufragar, no domingo, 6 de setembro. Porém, seu corpo só foi encontrado no feriado da Independência do Brasil, na segunda-feira, 7.
Nas imagens publicadas na internet, Amanda Ferreira aparece às margens da represa e também em uma embarcação, sem colete salva-vidas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, quando o barco virou todos os ocupantes caíram na água. Amanda não conseguiu se manter na superfície e afundou. O corpo dela foi encontrado pela corporação próximo ao local onde a embarcação estava, em um trecho da represa onde a profundidade chega a 20 metros.
Ainda segundo os bombeiros, a embarcação levava mais passageiros do que a capacidade máxima, de sete pessoas.
“As informações sobre o número de pessoas que estavam na embarcação estão imprecisas, mas elas serão apuradas pela Marinha para chegar à conclusão do acidente”, diz Carlos Prandini, tenente do Corpo de Bombeiros.
Amanda Ferreira foi sepultada na tarde de terça-feira, 8, no Cemitério Municipal na Rua Goiás, no bairro Pinheiro Machado.
Um comerciante que ajudou a resgatar as pessoas que caíram na água relatou que ouviu gritos de socorro após o acidente. Henrique dos Santos Bartioli e o irmão pegaram o jet ski e foram em direção ao grupo que estava na água.
“Encontramos os dois primeiros adolescentes, que estavam agarrados em caixas térmicas, boiando. Em seguida vi outras pessoas. Elas tentaram subir ao mesmo tempo e o jet ski virou, mas nisso a lancha chegou. Elas estavam sem coletes”, relata.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, é obrigatório o uso de colete salva-vidas em embarcações. A investigação também deve apontar quem era o piloto e se tinha autorização para pilotar o barco. (Fonte G1 Itapetininga)
 

HOMENAGEM - Amanda, que era servidora municipal, sendo motorista de transporte escolar recebeu diversas homenagens, principalmente de colegas de trabalho, que não acreditavam e lamentaram muito sua morte precoce. 
Como ela era motorista, seu cortejo fúnebre contou com a participação de vários condutores de coletivos. Eles fizeram uma carreata e depois aplaudiram a passagem da urna que seguia em direção ao cemitério.
Inúmeros manifestos de pesar em redes sociais lamentaram a morte precoce de “Amandinha”, como era conhecida entre familiares e amigos.