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Doutor, Omeprazol, Pantoprazol, Lansoprazol, Dexlansoprazol e  outros são todos a mesma coisa?  E posso usar sem medo?
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Doutor, Omeprazol, Pantoprazol, Lansoprazol, Dexlansoprazol e outros são todos a mesma coisa? E posso usar sem medo?

  • 19/04/2021 09:34:00
  • Jornal Sudoeste do Estado
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Frequentemente escrevo respostas de dúvidas sobre Gastroenterologia, no site Doctoralia.com.br. É uma forma de contribuir com a Educação Médica para leigos. Fico sempre surpreso com o alto número de perguntas sobre remedios. 

Hoje trago algumas respostas que dei
Ressalto que:
1) As respostas são genéricas. Não se aplicam ao caso específico de quem perguntou. Só posso dar uma resposta específica para quem seja meu paciente.

2) Insisto sempre que as pessoas que perguntam sigam o tratamento orientado por seus médicos(as).

Já que citou o Pantoprazol (um IBP), falo sobre os IBPs. Se tiver a paciência de ler, sei que aprenderá mais sobre esse importante grupo de medicamentos (Omeprazol, Pantoprazol, Lansoprazol, Dexlansoprazol, Esomeprazol, Rabeprazol e outros).
Os IBPs são medicações muito usadas nas gastrites, doença de refluxo, úlceras, duodenites e em conjunto com antibióticos para o tratamento do H. pylori.

Mas cada um deles é diferente:
- no horário de administração: alguns funcionam melhor pela manhã ou á noite; outros funcionam bem a qualquer hora do dia.
- no modo de administração: alguns exigem jejum; já outros podem ser tomados com ou sem alimentos.
- na interferência com outros medicamentos que o senhor(a) use.
- na sua adaptação ao medicamento e resposta ao mesmo, que é totalmente personalizada. Há pessoas que se adaptam ao omeprazol mas não ao pantoprazol. Há pessoas que se dão melhor com o lansoprazol, e assim por diante.
Então, achar que "todos são iguais" é um modo simplista de entender os IBPs. Embora todos os IBPs tenham eficiência similar, o Médico experiente sabe que HÁ diferenças. E respeita essas diferenças.
Tenho usado os IBPs desde sua introdução na Medicina, há aproximadamente 30 anos. E já tratei literalmente milhares de pessoas com essas medicações, tanto a curto como a longo prazo. Tive a sorte de ver a introdução de novos IBPs ao longo dos anos, cada um com sua característica. E aprendi a diferencia-los, como diferenciamos pessoas de uma mesma família.
Por exemplo: hoje quando vou usar IBPs em um moço que trabalha e estuda das 8 até as 23 horas, escolho um IBP que possa ser tomado a qualquer hora, e que não exija jejum. Isso fará grande diferença na adesão do paciente ao tratamento e no conforto que terá. Não haveria sentido em pedir que acordasse mais cedo só para tomar um IBP em jejum.
Já num paciente que use determinadas medicações, tenho que escolher um IBP que não interfira no funcionamento das mesmas.
E não é incomum um paciente se adaptar melhor a um IBP do que a outro. Isso nos mostra o quanto Medicina é personalizada.
Parece simples, mas requer experiência.

Efeitos colaterais na minha prática:
====Não vi nenhum efeito colateral mais pronunciado em meus pacientes. Embora os IBPs tenham sido mal falados nos últimos tempos, estudos bem feitos nas Grandes Universidades dos Estados Unidos (Harvard, Yale, Johns Hopkins) não demonstraram maiores riscos mesmo no uso a longo prazo. E estudos europeus comprovaram que NÃO há risco de câncer, demência ou outras doenças mais sérias mesmo com uso a longo prazo. Em outras palavras, mesmo os riscos teóricos dos IBPs, como osteoporose, ainda não foram comprovados em nenhum estudo sério. Então, até este momento, são medicamentos eficazes e seguros.

O que vi (e sei) sobre segurança dos IBPs:
===A segurança dos IBPs, contudo, traz alguns riscos. É razoavelmente comum que os pacientes os usem por sua conta, sem qualquer acompanhamento médico. E, algumas vezes, vemos pacientes que não fizeram qualquer consulta ou exame antes de usa-los. Isso pode trazer riscos, já que doenças importantes podem deixar de ter diagnostico correto e a tempo de um tratamento eficaz.
Para dar um exemplo corriqueiro:
Os IBPs funcionam bem nas gastrites e duodenites. Muitas vezes o paciente sente queimação acima ou em volta do umbigo, devido a uma gastrite/duodenite. Toma o IBP por sua conta, sem fazer Endoscopia. Mas sempre que para de tomar, tudo volta. Tem queimação forte, náuseas(enjoo) e sensação de peso no estômago.
Isso por que a gastrite ou duodenite muitas vezes acontece pela presença da bactéria Helicobacter pylori(o famoso H. pylori). O H. pylori tem seu diagnóstico na Endoscopia. E tomar um IBP sozinho NÃO vai eliminar essa bactéria. Então a doença fica sem tratamento correto, e por isso volta sempre.
===Em conclusão: os IBPs são medicamentos eficazes, seguros e confortáveis. Mas, mesmo que a principio não pareça, há diferenças entre os diversos IBPs.
E estes devem ser usados sob supervisão médica. E de modo personalizado.

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