Segundo a família, Lucas dos Santos Ribeiro, de Itatiba (SP), morreu cinco dias depois de ser agredido no rosto em Ribeirão Branco (SP). Neste período, ele ficou internado e chegou a receber alta.
A Polícia Civil está investigando a morte de um jovem de 23 anos que morava em Itatiba, no interior de São Paulo. Segundo a família, Lucas dos Santos Ribeiro morreu cinco dias depois de ter sido agredido com pedradas no rosto em Ribeirão Branco.
De acordo com o boletim de ocorrência, Lucas viajou com o pai para Ribeirão Branco no início do mês, para visitar parentes. Na noite do dia 4, os dois foram para uma festa na cidade, mas o pai foi embora mais cedo e ficou preocupado ao ver que o filho não havia retornado para casa pela manhã.
Ainda conforme o BO, o pai de Lucas soube de moradores que o filho havia sido agredido após a festa e estava no hospital, com várias lesões no rosto. De lá, o jovem foi transferido para um hospital em Sorocaba para fazer uma cirurgia no nariz.
Ao g1, a irmã de Lucas contou que o jovem fez a cirurgia no dia 7 e voltou para Itatiba no dia 9, após receber alta do hospital.
Apesar disso, Luana dos Santos Ramos contou que o irmão voltou a passar mal e foi socorrido para a Santa Casa de Itatiba, onde morreu na noite do dia 10. “Ele teve sepse e meningite bacteriana por causa das fraturas no rosto”, relata a irmã.
Um boletim de ocorrência foi registrado por morte suspeita, e a Polícia Civil passou a investigar o caso. Segundo a delegacia de Ribeirão Branco, as equipes aguardam os exames periciais para apurar o que ocorreu na cidade.
Mais detalhes da investigação não foram divulgados para não atrapalhar as diligências, de acordo com a Polícia Civil.
Desentendimento
Segundo a irmã da vítima, no período em que esteve internado, Lucas chegou a dizer que se lembrava do ocorrido e que foi agredido após um desentendimento. Apesar disso, ele não revelou a identidade dos suspeitos e nem o motivo da briga.
Luana disse ainda que o irmão trabalhava como agricultor e não costumava se envolver em brigas. No dia da festa, ela contou que ele permaneceu no local com familiares até as 6h40, mas depois ficou sozinho porque iria esperar a padaria abrir antes de voltar para casa. Segundo a família, foi neste momento em que ocorreram as agressões.
"Trazer meu irmão de volta não vai, mas a gente quer justiça porque nada justifica. Mesmo que tenha sido uma briga, testemunhas falaram que viram os rapazes correndo atrás dele", afirma Luana.
Além disso, ainda de acordo com a irmã, Lucas não estava com o celular e a carteira no momento em que foi socorrido.
Fonte: G1 Itapetininga e região